sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O Passeio da Minha Mulher

Dia de passeio com o estupor. Esta mulher ainda dá comigo em doido. De vez em quando dá-lhe para ir passear a reboluda na rua, para ir dar uma volta com o seu "queridinho". Fomos até à marginal, mesmo à beirinha duma praia bem frequentada. Lá por baixo viam-e uns cúzinhos bons, finamente ornamentados por fios dentais ousados. Ao léu maminhas apetitosas. O panorama parecia estar a provocar enorme agitação na minha mulher. Visívelmente enervada começou com os seus comentários habituais:- "Olha-me práquelas grandes porcas. Não têm vergonha nenhuma. Parece que estão a oferecer a fruta numa bandeja. Olha práquela até se vê a pintelheira. Ina ó tu porca leiteira que essas mamas parecem uma vaca".

Muito aflito, tratei de fazer o possível para disfarçar, uma vez que os olhares circundantes começavam a fixar-se em nós. Retorqui baixinho:-"Ó amor tens toda a razão. Hoje em dia andam para aí vestidas que até parecem umas oferecidas. Antigamente só as putas é que se vestiam assim, com as intimidades todas à mostra. O pior é que agora nós homens temos que aguentar a tesão e bater uns altos punhetaços porque as gajas mostram mostram mas não dão. É só fazer pirraça, não passam dumas provocadoras defendidas pelo sistema e...". Fui interrompido bruscamente com um abanão:- "já pra casa meu grande cabrão", gritou com as veias da garganta dilatadas, "com que então a bater punhetas à custa das outras, e depois quando é para me consolar fica tudo murcho".

E esbracejando empurrou-me na direcção de casa com solavancos determinados. "tá bem queridinha tá bem", retorquia eu por entre soluços, enquanto revirava os olhos para o lado deixando a cabeça de frente, de modo a apreciar os belos cús sem a minha mulher notar. Porra que ainda vou ficar vesgo.

Estafermo de mulher, quando me verei eu livre desta besta.


quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A Censura da Minha Mulher

Vejam só a canalhice da minha mulher. Pelo som da sua voz apercebi-me que estava notoriamente alterada. Aproximei-me e encostei o ouvido à porta. Estava a ler os comentários do seu blog, mas algo a estava a incomodar. Furibunda resmungava:-"ha meu grande bolarinázio, entroncho. Pera aí que já te digo, toda a gente diz amém aos meus posts, toda a gente concorda comigo, e tu ousas contrariar-me? Esta Santa que vai ganhar um louvor? Eu que escrevi várias vezes que sou muito compreensiva e dada ao diálogo e que aceito as opiniões dos outros, e que me esforço todos os dias por ajudar os outros e corrigir os meus defeitos? Pera aí que não perdes pela demora, estares para aí a pôr em causa a minha lista de virtudes que fiz no meu blogs, eu já te ensino a não comentares com as palavras 'ai que lindo, ai que coisa mais bela', !"

E com um esgar odioso e os dedos crispados em forma de garra, apagou o comentário dissidente com prontidão, resolutamente. "Pera aí que já te mostro, vou activar a moderação dos comentários e assim dadqui pra frente ninguém há-de contrariar as minhas tiradas geniais, eu que sou uma santa. Toma que já almoçaste e tás com sorte por não levares com o computador em cima da cabeça".

Afastei-me de mansinho. Nestas alturas convém não contrariar a santidade da minha mulher. Para além disso, é por estas horas que o efeito do desodorizante que usa se dissipa, e o seu verdadeiro cheiro sobe à tona. Na realidade, aquela santa não é flor que se cheire...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O Post da Minha Mulher

Que raio de coirão que é a minha mulher. Não se atura... Vejam só o que fui descobrir no post que ela estava a escrever no blog. Os seus dedões martelavam o teclado com maior ardor que o habitual. Cheio de curiosidade, aproximei-me por trás, de fininho, pé ante pé, silenciosamente. Se ela se virasse de repente podia dizer adeus à minha masculinidade. Ficava sem eles...

Ignorei o perigo e coloquei a minha cabeça à altura da sua nuca, mesmo por detrás do pescoço da malvada. Foquei o olhar no que ela escrevia. Rezava assim:
-"Ai eu e o meu maridinho querido. Ele é tão doce, tão compreensivo, dá tantos carinhos à sua esposa amada. Todos os dias passeamos de mãos dados na avenida e damos tantos xoxinhos um ao outro. Ai o meu maridinho querido, que seria de mim sem o seu afecto caloroso e as nossas conversas adoráveis. Ele dá-me tanto apoio, ele gosta tanto de mim, ele é tão...". Fiquei horrorizado, enquanto pensava: - "Será que todos os posts dos blogs têm este grau de franqueza e sinceridade, será que todos os autores dos blogs retratam os seus sentimentos desta maneira realista? Será que...". Enquanto estes pensamentos singelos invadiam a minha mente, ouvi um som abafado, género silvo de ar, exactamente como o som que uma enorme quantidade de ar comprimido produziria ao libertar-se repentinamente por uma abertura apertada. Três segundos depois senti um odor fétido, pestilento, insuportável. A porcalhona da minha mulher tinha acabado de soltar uma bufa imensa, cujos vapores me inchavam as narinas e comprimiam o céu da boca, tal o fedor. Agora imaginem, eu à altura do seu pescoço, cheirando aquele fedor através da folga da sua gola mal apertada. Um horror...

Afastei-me nos bicos dos pés, tal como me tinha aproximado, com uma expressão esgazeada no rosto, tal a tortura infligida pela bufa da minha mulher...

Que grande coirão tenho eu aqui em casa...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O Blog da Minha Mulher

Vejam só que estupor de mulher eu cá tenho em casa. Hoje entrou-me porta adentro com um embrulho enorme. Não fora aqueles brações enormes e aquelas manápulas que já senti na pele por mais que uma ocasião, e não sei se seria possível a uma pessoa normal carregar tamanho volume. Lá ia, como habitualmente, resmordendo palavras atravessadas. "Se pensas que és mais que eu por teres um blogs, já te mostro meu grande badamerdas". Fiquei lívido. O embrulho que a minha mulher carregava era um computador. E tinha-o comprado só para me fazer a vida negra no universo blogueiro. Raios parta, estava tudo estragado. E continuou na sua resmunguice: - "espera só para veres se não arranjo mais amigos que tu. Vais ver só se não vou ter mais comentários, meu grande impotente, que nem a consegues levantar para me satizfazer os apetites do amor...".

E começou a bater o teclado com enorme energia, com os seus dedões que mais parecem martelos, incessantemente, num alarido tal que agora cá em casa só se ouve o "ripitité, ripititá" característico dos teclados durante todo o dia...

Nem um santo atura esta mulher

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O Cú da Minha Mulher

Vejam só onde estou metido - deixo-vos aqui a prova da palermice imensa que caracteriza a minha mulher, que pesadelo ter que a aturar. Anda constantemente a apregoar as suas capacidades superiores de análise, os seus dotes intelectuais geniais O problema é que eu não consigo encontrar nela dotes nenhuns, a não ser uma clara disposição para a gabarolice - e esforço-me muito.

E lá vem ela, incessantemente a bombardear-me os ouvidos com auto-elogios, a dizer que faz, que a ela ninguém apanha, que é a maior, que tem poderes extraordinários, que até adivinha as coisas, eu sei lá... Ora bolas que a mulher até parece a versão feminina do Rambo...

Cansado de tanta pregação, resolvi investigar através de uma simples pergunta. Uma questão de tirar a pratos limpos o verdadeiro alcance de seus horizontes. Ao fim de duas horas, lá se calou durante breves segundos para ganhar fôlego. Aproveitei esta rara ocasião e perguntei: - "Olha lá quando acabas de cagar achas que é melhor lavar o cú no bidé ou limpar com papel higiénico?", não sem antes virar ligeiramente a cabeça para não levar com a torrente de perdigotos que costumam acompanhar as suas palavras.

A resposta surgiu de rompante, tal vendaval súbito que arranca telheiros e arruína as couves no quintal. A seu vozeirão tonitruante quase me ensurdeceu - "limpo com papel higiénico claro, como todas as mulheres que são as maiores", exclamou. Timidamente retorqui -"mas não achas que é melhor lavar? Não será mais higiénico? Pelo menos a merda não se espalha, e...". Interrompeu-me de rompante, furiosamente, que eu devia era estar caladinho antes que se chateasse, para ir pro sofá ver a bola, que era um palerma, que devia ter juízo... Enfim, eu sei lá...

Deste modo fiquei esclarecido, parece que a minha mulher é de facto uma criatura especial. Vejam bem, nem a merda se espalha naquele cu...

domingo, 7 de setembro de 2008

O Signo da Minha Mulher

Agora é que compreendo a verdadeira razão porque a minha mulher é tão fedorenta. A explicação apresenta-se-me clara e cristalina. A minha mulher nasceu sob o signo do cagalhão. Deste modo a sua carta astral determina que seja uma grande merda ao longo de toda a vida. Ainda por cima, o ascendente está na casa da feijoada. Juntem agora o cagalhão à feijoada e vejam bem onde estou metido. Grande alhada sim senhor.

Passa o dia todo a atazanar-me com as flatulências orais características dos nativos deste signo. São dejectos insuportáveis que jorram ininterruptamente daquela boca nauseabunda. A cadência das suas frases é ritmada, constante e incessante. Uma cabeça enorme e atroz munida duma bocarra imensa que para mal dos meus pecados esetá destituida de ouvidos - os seus ouvidos desapareceram sem deixar rasto faz muito tempo (esta é uma das características dos nativos do signo do cagalhão).

Agora vejam bem o monte de merda que eu tenho aqui em casa. Nem com WC pato e Harpic isto lá vai. Quem me ajuda, quem me dá ideias para eu ver se consigo purificar o ambiente e introduzir um pouquito de higiene na minha vida?

Ai o raio da minha mulher - que grande monte de esterco...

sábado, 6 de setembro de 2008

A Galinhola

Já sei o que fazer com a chata da minha mulher. Porra que me dá cabo da juizeira a burra. Estou fartinho de a aturar. Belos tempos aqueles em que as mulheres sabiam pôr-se no seu lugar. Pois agora tive esta ideia magnífica que não vou demorar nada a pôr em prática. Os problemas conjugais todos resolvidos de uma assentada.

Vou construir uma gaiola com duas aberturas. Uma abertura para os braços e outra para o cú. Vou instalar um par de rodinhas na parte de baixo da gaiola para facilidades de deslocação. Pois bem, depois é so meter a minha mulher dentro da gaiola e levar para a dispensa. Fica lá guardada até à hora do jantar. Chegada a hora da janta, levo a gaiola para a cozinha e ela faz-me o jantarinho todo bem condimentadinho utilizando para o efeito a abertura dos braços. Uma vez acabada a refeição, pumba, espeto com ela novamente na dispensa, pela menos assim não chateia, porraça...

Adivinhem lá para que serve a abertura que fiz na gaiola para o cú? Sim isso mesmo. É a outra ocasião em que ela sai da dispensa - lá pela noitinha antes da dormideira. Aproveito o buraco do cú para satizfazer as minhas necessidades sexuais. Depois, dispensa com ela. Assim ao menos não chateia. Tem que ser tratada como se lida com as porcas de criação - metem-se dentro de uma gaiola só com um buraco para o cú e lá vai disto. Haha